Tenho visto alguns documentários muito interessantes na televisão francesa. Ontem, enquanto assistia a um documentário sobre a voz humana, reunindo uma serie de investigadores em neurociências cognitivas, fiquei a conhecer o BLO. Basicamente tratou-se de uma organização de pessoas anónimas com o objectivo de fazer frente à gigante “Matel” – empresa responsável pela Babie. O mote seria libertar a barbie dos estereótipos de género que lhe estão associados, por considerarem uma influência negativa na educação das crianças.
Corria o ano 1993. Pessoas desta organização compraram centenas de bonecas barbies e bonecos Gi Joe. Trocaram os chips de voz. Voltaram à lojas e colocaram as bonecas (e bonecos alterados) nas prateleiras. As barbies passaram a dizer frases de guerra com voz masculina e os Gi Joe passaram a dizer frases fúteis com voz feminina. O resultado é, no mínimo, cómico! Ora vejam o filme…
As barbies tentam definir a mulher jovem como bonecas de plástico e silicone, materiais muito usados pelas americanas.
Este Natal comprei para a minha neta de 14 meses uma boneca de pano, feita artesanalmente por uma senhora na sua casa de Lisboa. As cores e os traços que definem o rosto, dão-lhe vida. Considero-a uma peça de arte.
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E acredito que a sua neta a vá guardar por muitos mais anos do que guardaria a barbie…
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