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agoradigoeu
O Agoradigoeu é um blog pessoal. Não pretendo que seja um diario, muito menos um blog especialista ou informativo. Teve início em Agosto de 2012. Nessa altura questionei-me: Será que é possível mudar de vida aos 34 anos? Mudei de profissão. Mudei de País. E vou escrevendo aqui... sobre o que vou vendo, sentindo... vivendo! Às vezes apetece-me dizer com letras, assim parece que o que digo tem forma, é mais real, mais sentido… Para quem diz com os dedos e para quem ouve com os olhos.
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Monthly Archives: Setembro 2014
ImagemA mochila da minha filha tem 20% do seu peso: 7,5Kg! Tem mesmo de ser assim?
Frequentei a escola pública desde a instrução primária até à obtenção do grau de doutor. Considero que a educação é o alicerce maior do projecto de um País. Penso que nos cabe, a nós, cidadãos, alertar para o que não deveria, NUNCA, acontecer.
A minha filha, nascida em 2004, ingressou, este ano, numa escola pública do 2º e 3º ciclos do ensino básico. Hoje, depois de organizar a mochila para o dia de amanhã, não pude deixar de verificar o seu peso: 7,5 Kg! Representa 20,3% do seu peso, já que tem 37 Kg e 1´43m. O problema torna-se ainda mais grave quando a escola não dispõe de cacifos para todos os alunos – segundo fui informada existirá um sorteio de 10 cacifos por turma -, mesmo que alguns pais (eu inclusivé) se tenham disponibilizado para oferecer módulos de cacifos à escola. Significa, por isso, que no período de tempo em que não deixa a mochila na sala de aula – horas de almoço e alguns intervalos, por exemplo, a tem às costas. Imagino que os 30 minutos que passa na fila do refeitório, se torne um verdadeiro martírio. Imaginem-se a vós, com 20% do vosso peso às costas, numa fila, durante igual período de tempo!
Será que não é possível fazer nada para mudar isto?
Algumas sugestões:
1. Gestão dos livros. Será que um livro por mesa (partilha entre os dois colegas) não é suficiente? E já agora, percamos o hábito de escrever nos manuais escolares – o caderno diário serve para isso. [é uma vergonha o Estado não ter um banco de reutilização de manuais – Ah, os lobbies das editoras! – em França os pais pagam uma caução de 80€ no início do ano, que recuperam quando, no final do ano, entregam os manuais à escola.]
2. Os professores precisam mesmo de usar o manual escolar e o livro de exercícios em todas as aulas? Com melhor organização poderiam advertir os alunos quando necessitam de manual ou caderno de exercícios.
3. A organização dos materiais de estudo é muito importante. Mas é, também, crucial relembrar os professores de que, se além do caderno diário, manual escolar, livro de exercícios,… é importante ter o portefólio para colocar as fotócopias… são mais umas centenas de gramas na mochila.
4. A existência, obrigatória, de um cacifo por aluno. Tal como se exige que tenha uma cadeira e uma mesa. Porque os tempos mudam e, honestamente, prefiro pagar 50 ou 100€ para contribuir para um cacifo do que, mais tarde, corrigir problemas de coluna vertebral da minha filha. Alguns de vós dirão “No meu tempo não existiam cacifos!” Pois não, mas também não existiam manuais de educação visual, educação física, educação musical, livros de leitura, livros de exercícios…
Mais. Mochilas com rodas não são solução. O acesso às salas obriga a subir escadas, pelo que o transporte tem de ser às costas.
Acredito que todos – pais, professores e políticos – desejamos o melhor para as nossas crianças.
Façamos, então, por isso!
Publicado em ...Em jeito de crónica
Com as etiquetas escola, peso na mochila, saúde infantil
A perna curta de Passos
Toda a gente sabe que o senhor mente. Mas também é verdade que poucos parecem estar surpreendidos. Parece que ser mentiroso é pré-requisito para ser político. E, de cada vez que votamos em alguém, estamos a aceitar que assim seja. Eles fazem as leis deles. E são julgados pelos seus semelhantes.
Achei interessante este avivar de memória que li no blog aventar.E era isto…
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Irraaaaaaa…
Irra que este Luís Marques Mendes é mais do que irritante. Se se quantificar o número de vezes que este senhor diz “eu ouvi dizer”, “isto ainda ninguém sabe, só eu”, “eu tenho fontes”. Este estatuto de comentador permite-se a tudo… De facto!