Aquele momento em que…

… o dia está cinzento, com chuva… e com um transito que nos faz pensar “porque é que saí da cama?”. 

Olho para a paragem do autocarro e vejo um colega do instituto. Aquele colega que dificilmente me lembro do nome ou do que faz. Mas que por simpatia digo, na linguagem universal dos gestos “queres vir?”. No mesmo idioma ele responde que não. 

Não voltei a pensar no assunto.

Até que duas horas mais tarde, na sala de conferências, nos encontrámos. “Pensei que não vinhas trabalhar!” Disse-lhe.

Ele respondeu. 

Isto.

“-desculpa mas a minha esposa não me deixa andar sozinho com uma mulher no carro!”

………