Sabem aquelas amizades de infância?
Aquelas amigas da primária. Com quem compararam o número do soutien. Conversaram sobre os primeiros namoricos. Ouviram as primeiras músicas – “os new kids on the block” :). Os jogos bate-pé ou quarto escuro. As dicas nos testes. As primeiras saídas…
Pois bem… Ontem, enquanto estávamos em amena cavaqueira no Facetime, reparámos que estamos a chegar a uma nova idade. Ai os 40 aí tão perto!
“-Amiga, aos 20 apresentamos o moço dizendo em que Faculdade anda, que música é que gosta de ouvir, que bares é que frequenta! aos 30 dizemos o que é que faz, se mora sozinho e se é de confiança. Agora é quantos filhos tem, a idade, há quanto tempo se separou, deixou ou foi deixado, está ou não resolvido…”
E quando não é assim! E surge aquele “Ahm!?! não tem filhos nem nunca viveu com ninguém?!” A conclusão é quase imediata: “Amiga esquece! Esse tipo tem problemas!!!”
A bagagem que trazemos faz de nós o que somos! Ainda bem. Significa que vivemos!
Tenho estado a ler um livro fantástico. “Les Perroquets de la place d´Arezzo” de Eric-Emmanuel Schmitt. Deixo-vos com uma frase que me roubou uma gargalhada:
“-Vive les épouses et vive les putes! Ce sont les seules femmes qui se contrôlent”.
(dito por um homem, naturalmente!).
E era isto!